Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...
sábado, 31 de outubro de 2015
Desertos da Esperança
Como me odeio Por continuar a plantar a esperança Em solos desérticos Duros Secos Envenenados Mortos
Que desperdício!
Morrerei E não verei minhas sementes Darem flores de esperança Pois que todo solo fértil Morreu ao meu redor
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