Ah poeta
Tão chorão e sem inspiração, tédio
deve dar nos outros ler tuas lágrimas e declamar tuas remelas
Mela cueca demais esse teu papo romantiquê antiquadê
O Brasil pegando fogo presidente usurpador pedindo socorro de medinho pro exército de mansinho
enquanto o povo taca tiro soco porrada e bomba (e graças a Deus não é o funk carioca de quinta aqui)
E você aí, poeta, a lamentar a falta de um papo legal e firme?
- É que Brasília que se exploda, eu quereria somente amor e amar e ser amado e o resto pegue fogo!
Eu lamento poeta que você queira tanto algo que ninguém faz a menor questão de te dar jamais
Ou isso ou tão mais preocupados em se tu parasse de poetizar e passasse a defecar dinheiro, sei lá
ou ao menos ajeitasse essa tua cara de roqueiro babacão
"Você parece um adolescente trouxão pagando de bonzão!"
"Você é duro, José"
E agora... poeta, e agora? - Eu insisto, eu não morro, morra sozinho você, alterego da miséria tola
Pessimismo disfarçado de realismo é coisa de cretino
Só quero saber que no fim, nem que seja no último suspiro, eu venci, eu amei, me amaram forever
Nenhum comentário:
Postar um comentário