Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

terça-feira, 2 de maio de 2017

Snuff Poem


Sorrisos dos outros é uma delícia mas inveja demais os tolos bananas neurônios de meu eu ué
- Bravo!
Inocentes inúteis levados pro matadouro brasiliense

Morticínio dos doces amorecos secretos doudos
quem mais vê o diabo nos lugares é porque o deseja
confunda-me

A morte tem nome luxurioso me beijando e possuindo testosteronamente
Momentos perdidos no ar ar ar
Mondo cane, poema mondo

Prepare minhas entranhas pra o próximo burro de carga expedir até o rio Styx
Como touros bêbados em Pamplona procurando traseiros para despejar a fúria cornuda
das tribos canibais primitivas revolvendo e ruminando traços da morte de meu ego

Os zilhões de dias em Sodoma
Professam lados canhotos ou supostamente destros, imprestáveis corruptos merecem morrer
Todos nós no fim, à tout le monde, um poema que derrama da pena o sangue fatal do poeta

Morte é desejo de quem não sabe viver ou não sabe como viver ou conviver com a vida porca
Vá lá Deus abra a porta invés do caixão ou do crematório dos sonhos no enterro do Morpheus

"Flores colhidas pela manhã à tarde desabrocham, estão murchas ao anoitecer
Você pode ser eu quando eu me for"

(Citação à Sandman Vol. 2 Nº 69 por Neil Gaiman. Homenagens aos filmes "Mondo Cane", "Salò" e às lendas de filmes Snuff Movies, e à música "À Tout Le Monde" do Megadeth)

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