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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

No fechar das cortinas de 2018


O ano se encerra, menos um na vida, no mundo e mais perto do retorno do Rei
Ano de notícias tão confusas, muitas verdadeiras mentiras
O sangue subiu nos olhos, todos se cortaram mutuamente dos dois lados da mesma moeda
E no final o filme é o mesmo, só mudaram os atores - e talvez a atuação agora seja mais porca até
Quem viver, verão...

Já diria e cantaria o poeta Bruce Cocknurn, aquele mesmo que Bono Vox tanto admira
"Somos amantes em tempos perigosos"
Amar é coisa pra fortes no fogo cruzado e balas perdidas das ideologias cegas
Ou balas mais certeiras do que as que matam vereadoras, facas que quase matam candidatos
As ferinas palavras e atitudes humanas são mais letais do que a liberação armamentista

Por isso faço questão de enquanto há fôlego em meu viver gritarei o amor que sinto
Por Deus, minha família, minha amada Vanessa e tudo o que vale a pena amar
Não importa se é perigoso ou não, eu continuarei no amor
E tomara que meu poema chegue bem longe pra quiçá quem ler tenha coragem
de depor as armas de seu coração e o reservar somente para o amor morar

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