Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Minha Felicidade nas Mãos da Divindade

Meu eu breu teu deu, faleceu
Pr'onde vou agora nesse andar
Se um dia chegarei lá no íntimo de mim
No interior mais distante quiçá
Onde só Deus sabe se chegarei
Onde existirá dois lagos gêmeos e cristalinos
Em ruas douradas para percorrer quiçá com as mãos
Um dia esse lugar hei de chegar?
Mas não sei se terei chances desse paraíso
Só Deus tem o caminho para lá
Nem mesmo me vejo merecedor mais
Eu que sinto que estraguei minha jornada tantas vezes
E pior, arrastei tantos comigo voluntariamente ou não
Salvação é o favor mais imerecido que poderia obter
Será que tuas mãos terei direito de um dia tocar?
Deixo meu respirar perder-se ou estou me iludindo?
Analiso com cuidado meu momento de nulificação
Imaginando se o caos em que me perdi é tão profundo assim
Ainda crendo que uma luz no fim do túnel virá
Negando que na realidade não existe em mim merecimento a felicidade
Eu sei, Deus pode fazer a gente feliz se a gente deixar Ele nos guiar
Limpando meu coração e deixando que Ele prepare-me
Obtenho o refrigério que meu ser tanto precisa
Peço ao Senhor que me perdoe pelos descaminhos que causei em mim e em outros
E que eu nunca mais faça novamente isso no dia fantástico que me reencontrar
Sobre o colo da felicidade e os lábios da bênção divina infinita

Nenhum comentário:

Postar um comentário