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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

P.iadas A.doradas de Z.és-manés


Se quer saber, paz é uma piada de três letras
Ninguém sabe o que diabos seja, mas vive buscando-a
Das formas mais estúpidas, contraditórias ou hipócritas possíveis
Quase não dá pra acreditar nessa pilharia adorada
Advinda do sacerdócio de galhofeiros que riem de nossas caras a todo instante

Meu sincero desprezo. Ao seu silêncio estúpido. Aos limites os quais você se impõe e crê que todos têm que seguir.
Regras cacarejantes, colifórmicas, neoultramegafarisáicas, chocarrices de adeptos do LSD moral e ético
Veem o paraíso queimando seus traseiros assentados às esculturas em brasa do Hades impetuoso
Adultos infantis insistindo em serem crianças, não na malícia, mas no entendimento
E com um nível de compaixão similar ao de um saco de estrume fétido derramando pela rua afora ante nossas narinas desesperadas clamando por um socorro divino inexistente

Quem diabos é o seu deus afinal?
Talvez o seu Demiurgo, seu estômago faminto pelas lombrigas, tênias e platelmintos e nematelmintes afins
Sua concupiscência ou sua permissividade na falsidade mórbida, patente e estercoide de seus companheiros de roda de escarnecedores
Obras-primas do que há de mais catastrófico da raça humana. Auto-criações da ilógica. Anticristos com bíblias nas mãos e dedos cobertos de sêmen pecaminoso. Zés-manés.

Meu maior desorgulho, minha eterna desalegria, meu mais profundo remorso, arrependimento, culpa
Relembrar cada dia de estúpida devoção às idéias (com acento agudo mesmo de tão ultrapassadas e incorretas que são) cujas origens das mesmas advém de mentes vazias, oficinas endiabradas
Como as vossas.
Como fossas.
Mossas irreparáveis em latarias de carros os quais se julgam bons e de qualidade
E tão somente andam pra trás, engatam a 6ª Marcha a Ré a 330 Km/h rumo ao abismo de suas faces retumbantemente cadavéricas, seu metano corroendo exala o perfume da desgraça eterna
Malfeitios são estupidamente gelados goles de etanol com cianureto; desejo-vos uma boa noite para todo o sempre com seu senhor, satanás, brincando de pirofagia com os órgãos excretores

Apaguem as luzes de sua paz, eu quero guerrear contra vocês até que suas veias e artérias se rompam e eu seja banhado com o champanhe vermelho e borbulhante com o salgado sabor de suas hemácias poluídas e seu plasma sanguíneo verter como água do lado de seu corpo crucificado não como Cordeiro Mudo e sem mancha como Aquele que foi antes de todos e vocês tanto tomam o Nome Dele em vão como blasfemos pecadores imundos e vagabundos - bem pelo contrário sois todos culpados de morte em escárnios e vilipêndios merecidos por serem restos fecais que ainda tolamente se acham bons demais e dessas palavras escarram suas almas maculadas em falsidade e impassibilidade, escárnio completo aos sofredores da terra e ardor em serem os remanescentes que renascem dia após dia em chamas infernais e calhordas, audaciosamente gritam "bosta é você" e clamam "parem de se desentender" e imploram "para, sério" e resumem a "quanto drama" e no fim terminam assim:

...

Tantas palavras numa única mísera estrofe de um único estúpido verso, uma frase com cento e sessenta e duas palavras e 948 caracteres formando cada uma e mais os acessórios
E ninguém vai ler
E como o poema anterior dirão somente
"Blz"

F.avor o.rganizem d.edicadas a.titudes m.imosas - s.ejam e.ducados!

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