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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Dos Escombros ao Teu Coração

"Ameno dom (Ameniza-me)
Dori me Reo (Minha dor, Rei)
Ameno dori me (Ameniza minha dor)
Ameno dori me
Dori me am (Está doendo)..."

As dores os destroços os escombros as rachaduras os ossos quebrados tentando voltar ao lugar
Meu sentimento destroçado sonhos desejos planos fúrias e folias vícios e virtudes no chão
Como diplomas recordações lembrancinhas esquecidas no tempo espatifadas ao relento
Ameniza-me, Rei, ameniza e me traz novamente aquele fogo do amor de volta pra mim
Para que deseje a todos e àquela que perco o sono quando me vem seus olhos no meu subconsciente

Se você largasse essa sua vida e lançasse-se pra minha, eu largava a minha em teus braços
Se o "se" parasse de ser só se e passasse a ser e eu ser só seu, a gente ser um só ser
Mas num sei se carece de cê ser ou sei lá se será ou seria o mesmo ser que eu quis que fosse pra mim
Eu ainda sonho demais com teu rosto, e como num haveria de ser, se todo dia só vejo você
Perseguição sei lá o que isso parece ser, mas só refletes dentro de meu ser um desejo de te ter

Ou seria essa mais uma dor para minha coleção de hematomas cicatrizes máculas necroses pústulas?
Me parece, triste é pra mim, mas quiçá Deus de lá de riba lembre daqui debaixo dos céus de bronze
Dessa alma chorosa chorona em prantos sangrentos e amenize minha dor diária de todo peso acima
Um fardo leve me coloque no lugar, e a ti, minha terra prometida, poder de teu leite e mel saborear
Nunca mais precisaremos gritar "dori me am", eu e tu num eterno confortar, eternamar

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