Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

sábado, 15 de outubro de 2016

Alguma descrição d'alguma perdição perdida grazadeus

Que me sobrou de ti mesma?
Somente lembranças as quais não vale a pena relembrar
e a certeza de que melhor posso ser desde agora e já e para sempre

Autodestruição, botão cuja finalidade não hei de especular mais
Quando o facto não é mais exacto
Não tem por mói de que persistir, a não ser resistir à ideia de insistir no que se deve somente desistir

Não sou trezentos, tampouco trezentos e cinquenta, afinal já encontrei comigo faz mó tempão
Deixa esses versos e confusões de múltipla personalidade com o Mario de Andrade
Ou com quem quer que seja a faceta do Fernando Pessoa, lá pros lado dos portuga

Ninguém vai me atomizar, atemorizar, zanzar pra lá e pra cá com minha cara nesse carácoles
Encaracolado eu cheguei ao ponto central de tal espiral decrescente
O girassol dos cabelos das morenas flores do desejo eu deixei pra dá um xero pra dispois

Uvir a miserávi da guitarra elétrica ressoando o cocoricar do dia anuviar
Uai, tchê, arretado de bom, escrivinhar do meu pesar e pesando tudo, tá tão maguin
Pouco se dá trela pra ela, remela revela a cela que arrebentei quando arrebitei a nareba

E disse pra mim no meu speakar solo e somente solo:
"O meu coração me diz, fundamental é ser feliz"
E pronto e cabôsse e zé-finí e orgasmo pra coroar a conclusão do que se encerrou nesse " . "

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