Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

sábado, 8 de outubro de 2016

Teia Latrodectus mactans

Você se pergunta ou melhor perguntaria a mim
Por que eu não ajudaria alguém que passa pelos mesmos dramas que eu
E é patente que a alternativa não será selecionada
Eu não sei nem ME ajudar quanto mais outra pessoa desastre iminente ambulante

Lá vem uma aranha não apanha essa carne espeta arranha
Berros de bezerros solitários como eu morrendo de fome sem calor sem peito sem manhã
O peçonha escorre a veneno corre morre assoreando o ar o qual pensava estar respirando
Por trás de mim percebo suas patas me levando a nocaute transtorno obsessivo compulsivo repulsivo agressivo maníaco depressivo
Se cura houver dar um over nesse game sem cover nem carregar ou cobrir vir e ver

As vezes me odeio eu prisioneiro de um sonho só sem desejoso vírgular
Welcome to my Nightmare rolando em o pecê em a massa cinzenta desesperada cabeça dura
Ou seria ser não mais um mister naici gái senhô Alice Cooper
Num sei nem onde eu tô véi cinco km you can go to hell
Veneno correndo pelas minhas veins eu num quero mais romper essas chains
Sou imbecil demais para perceber que as aulas acabaram e eu inda tô na depê na retenção da vida

Tô num inferno de tempo minha querida queria você aqui
Mas nem Deus me quer com você nem com seu ninguém se ferrou pra sempre
Nesse lamento chororô texto sem conjunção preposição ligação direção solução
Pulo alto do Holliday demasiada emoção diversão suicidam

Nenhum comentário:

Postar um comentário