Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Longanimidade

Aquela cerveja importada de garrafa esverdeada
 ainda arde
 ainda bate
E meu coração tão tolo e ferido por todas as paixões da Terra
 ainda bate
 ainda arde

E eu insisto em dizer e querer e viver e fazer e que pena que "amar" não rima com "êr"
                                                                                                      Mas rimarei com você

E eu aguardo n'Aquele o qual não deixa nenhuma sombra variando como relógio de sol
Somente o Sol da Justiça raiar, fazer-me brilhar como o sol subindo do amanhecer
Não para que eu apareça, pois que sou só chama, sem o Oxigênio viro lembranças que se vão
com a fumaçaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Assim somos nós e ainda queremos ser mais
Quando somos tão pouco ou menos ainda
E ainda arde, ainda bate, aquele ardor do peito, aquele bater no fígado
Aquele ardor que nem Engov tira, aquele ziriguidum que se tira com um tiro

Quem vai mais? Quem vem mais?
Quem não voltará jamais... na guerra ou na paz, eu ainda te quero mais que demais
Sem mas 

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