Meus sentidos, congelados
Sinto-me isolado, ilhado
Pelas oportunidades inoportunas que perdi
Eu pedi pra voltar o tempo, em vão
Gangorras de "estou bem, estou mal", bem-me-quer-mal
Me cansam essa dependência de situações que não me levam a lugar algum
Nem você, nem ninguém, só as prisões que eu montei
Meus sentimentos que continuam continuamente a me fatiar
Amigos, amigos, não há negócios a parte, hoje e nunca
Na zona da amizade alguns pensam que viverão pra sempre, e ela não é nossa inimiga
Nós é que vivemos guiados pelo ponteiro de segundos do relógio
Mais apressados que nossos pés, por isso ainda estamos nessa ilha presos, sem saída
Eu quero construir pontes, destruir as barreiras e separações
Criadas apenas por nossa estúpida pressa em que tudo aconteça igual desejamos e agora e já
E assim nada acontece e continuamos sempre nesse ciclo vicioso de decepções
Será pra sempre uma vida presa na ilha da desilusão
Mas um dia seremos resgatados, só basta acreditar e não se isolar a toa
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