Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Associação dos Chupadores de Limão Brasileiros (ACLB)

Amor aparece descontrola o controle tédio e medo do medo de ter medo do amar
Derruba essa monotonia monocromia troca de mono pra stereo meu coração estéril
Na calada da noite calados ficam esperando meu mergulho no bueiro sem luz
Nem a lanterna dos afogados me fará visível à tua miopia sentimental, meu bem

Se eu sei que me faz mal, toca essa birosca afinal, desce duas, desce mais mil litros
Arrancar um pedaço teu que seja maior do que o que tu já me arrancaste e comeste
Ao Deus dará não deu em nada nem nada me deu Deus por ficar só a esperar cá
Quem espera nunca alcança a não ser que espere correndo e não só espera lá na sala de espera

No cruzeiro o comandante ditador doente presidente não está presente na real
No museu de um passado meio perdido quem vive dele diz que é o melhor presente futurista
Saco cheio desse vazio que tá pior que o cérebro desneuronizado dos consumidores de maconha
Que ali fora ainda pagam de fodões sem ter dinheiro pra pagar nem o matagal de capim que comem

E ainda tem cretinas capazes de dizer que eu atiro para todos os alvos perdidos balas fedidas
Sua insensibilidade e estupidez não tenho culpa que você a tenha, sua puta imbecil!
Eu desejo apenas um imbecil amor verdadeiro que seja mais imbecil do que esse imbecil aqui falando
Se você é imbecil demais para não entender ou querer essa imbecilidade, seja imbecil assim pra lá

Igual essa chuva que apareceu sem aviso e convite pra inchar minha rinite e sinusite de estimação
Invasoras que virulentamente violentaram coração cretino feito esse meu coração bobo bola balão
Nem São João, Pedro ou Antônio saberia atender essa prece que parece nem Deus dá mais bola
"Eu quero um amor, o amor, amor, não essa dor que essas crianças fazem com seus brinquedinhos"

Não quero as maquiagens que maquinam e maquilagem pior que soco de Maguila me marcam
E cuspirei seu batom cor de sangue que sugaste do pescoço desse idiota sabor noz-pecã
Ao ponto de virar limão, não lima limonada laranja toranja minha falange na garganta
Vomita bulimicamente rumo ao vaso sanitário a pílula suicida chamada você, nunca mais

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