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domingo, 29 de novembro de 2015

Casas do Sol


Já perguntava um poeta carioca: "quem disse que o amor pode acabar?"
Enquanto o sol brilhar, seu resplendor quente e doce não se apagará
Por mais que lá fora a chuva e a neve abundem nos cegos corações
Nossa vida, nossas casas batem forte e irradiam o amor em todas direções
"Kiss me", não com beijos de Judas, mas que fazem-me a seu nome respirar
Ser uma forma de expressão do amor de Deus, sentir o vigor abundar
E enquanto todos duvidam de que nosso bê-á-bá vai ter uma função
Num belo aconchego voltarei, nos braços de quem amei com paixão
Pasárgada é muito pouco, velho Manuel Bandeira, para representar
O paraíso que será quando o Senhor do Amor vier para iluminar
E todas as pedras dos corações irão se arrebentar em completo pó
Nesse dia não haverá mais porque fazer poemas tristes se dizendo só
A solidão será um quê que não terá porquê nem como mais se ter
Pois desvendar-se-ão os segredos das pepitas de fogo em nosso ser
Conseguir descobrir como conquistar o seu precioso castelo de sonhos
E fazer festejos e broqueis de ouro pra exterminar os dias tristonhos
Aprisionar-me em teus pensares e encomendar-te beijos aos milhares
Ai que saudade d'ocê do meu ladin nessa pracinha de tantos sonhares
Teus olhares, brilhares, raiares que me lembram da Eterna Perfeição
Glórias ao Criador de Tudo por criar-te, tão meigo suspiro do meu coração
E que nossa canção de despedida se finde duma vez
O chororô se apague, teus braços, meu doce refúgio cortês

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