Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Namoro da Marim dos Caetés com a Veneza Brasileira



O dia parece branco, mas as nuvens denunciam o choro da chuva
Ou o sol brincando de esconde-esconde, como as mãos nas luvas
Como uma luva me caem esses versos pra definir meu eu e você
Se é tão bom gostar um do outro, pra que mesmo então esconder?

A ferrugem que dia-a-dia consome os meus olhos e todo meu ouvir
Não consegue corroer minhas forças do coração a pulsar e te sentir
Impulsos dos pulsares e quasares espaciais que emanam teu sinal
que você quer ser mesmo a mais bela das jasmins do meu quintal

De Rio Doce à Del Chifre, oh linda vista dos teus mares, meu bem
Santo Antônio, na Madalena, Ibura, Água Fria, uma Boa Viagem
Eu viajaria por todas esses arrecifes que um dia fez Alceu compor
Eu correria por todas essas ruas só para sempre estar ao seu dispor

Teu Pierrot, minha Colombina sem nenhum Arlequim a te roubar
Nos trópicos desse Globo Terra que Deus me fez sem fim velejar
Esse cavaleiro sem cavalo, Dom Quixote de crepom e papelão
Entre confetes e foguetes está cavalgando rumo a teu coração

Restos de mim, réstias de nada, rastros de todo meu anseio por ti
Contínua estrada de quem não quer parar de tanto amor sentir
Eu ainda acredito no final dessa corrida de Fórmula Um ganhar
O alto do pódio, o champagne da vitória, o teu precioso amar

Senhor dos corações, que meu fôlego e minhas vistas Tu me dás
Peço que a meu miocárdio venha cuidar e o faça repousar em paz
Colocando aqui no caminho e direção deste meu trem do viver
Esse alguém que em banho de cheiro perfume o respirar do meu ser

Nenhum comentário:

Postar um comentário