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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Ode do Sertanejo e sua OLinda




O talismã que trouxe-me a sorte de você na garupa do meu corcel
A viola do trovador ali na porteira parece uma anunciação do céu

Os portões batem e a ventania da trovoada que vem aqui chover
A carreata de todo passaredo em revoada viajando inté amanhecer


Vamos imbora pelo caminho das rabecas no itinerário prá beira-mar
Prá Marim dos Caetés nas ladeiras os mateus e folguedos a dançar
O velho cordelista no Alto da Sé fica abestalhado sem mesmo crer
A giganteza da paisagem divinamente criada só pra mim e você

As brumas e espumas do quebra-mar resplandecem os raios do sol
E o oceano escuro da noite guardando o tesouro lunar brilhando só

As estrelas e a areia da praia, tapeçaria rebrilhando fogos de artifício
Armorial beleza esculpida na preta íris tua, delicioso precipício

Na fulgurante visão da maré e suas ondas que subitamente nos engolem
Louvado Deus Criador desse mundo que até dos poetas as vozes fogem
Como explicar essa gigantesca pérola valiosa que é nosso planeta Terra?
Tão infinito quanto o nosso beijo que a essa nossa ode louca encerra

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