Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Haty pras Doze (Ódiamor)



Vou confessar uma coisa muito louca
Eu acho que não valho nada
Se algum dia você tiver o azar de experimentar metade de mim
Vai ver que o gosto é mais amargo que jiló com fel

As pessoas brincam de machucar as outras de um jeito tão ruim
Ignoram tudo que você faz por elas, para as conquistar
E o pior de tudo é que você sai como imaturo
Sofreu de graça, seu imbecil
Você deve mesmo ser um babaca que não cresceu ainda
Vive nesse seu sonho de pirralho otário
Achando que será um príncipe num castelo de cristal
Com uma princesa e seus jovens príncipes filhos

Lamenta mais um pouco, fica com o bafo de seu último jantar indigesto
E volta a dormir pra ver se entorpece ou se ignora a fossa que vc se meteu

Quem sabe alguém aí vai ouvir seu chororô
E se não rirem de sua estupidez, um cara desse tamanho agindo como bebê
Quiçá te darão ao menos lenços de papel

Ou um copo de vinho, do porto ou do posto, tanto faz
Nessas horas a qualidade é o que menos importa pra sua desqualificação

Vá assistir um vídeo de algum Youtuber pagando de engraçado
Jogue algum game viciante e retardado pra sugar seus miolos
Beba da sua urina e prove do seu esterco, seu lixo ambulante!
Desista duma vez, você morrerá sem saber o q é ser amado
Nem o q é amar ninguém, pq vc não vale nada pra ninguém te querer

Desista de uma vez!

Por que diabos você ainda insiste, seu idiota duma figa?

Vai ver que lá no fundo eu sei, que alguma coisa eu devo valer, ou não
Pobres são os que não se apercebem do quanto valho
Deus me resgatou, isso já vale mais que o mundo todo
Se vocês não perceberam, idiotas são vocês que não me dão valor
Sofram procurando amores onde não irão encontrar
Morram sem terem tido o prazer desse meu tão grande amor

Imaturo é o diabo que vos carregue, seus ingratos e ingratas!

Tem vezes que eu acho
Que o que pensam desse tesouro meu
É que não passa de ouro de tolo
E o tolo sou eu

Mas eu tenho uma má notícia
Pra você que do meu tesouro desdenhou
É que você perdeu a sorte grande
Adeus, boa sorte, falou!

E se você desse poema detestou
É porque não faz ideia do que é sofrer
Por essa estúpida maldição chamada paixão
Nem faz ideia de como nos machucamos por tanto amar
A você que não gostou, caia fora
Não preciso de você, um dia quem sabe lá
Saberá entender meu sofrer e me dará um beijo e sua mão

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