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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Confissões Malditas I

Chegará o tempo em que a adolescência terminará
O arrependimento das aventuras desventurosas virá
Espero que não seja no dia do encontro com o Criador
Quando o que nos restará será somente eterna dor

Me chama de lixo mais um pouco só
Não sabes como trazes orgasmo a esse homem tão só
Ouvir de lábios tão imundos o que é sua realidade
Direcionar contra mim a sua irônica debilidade

De rimas vãs vivo eu a descrever meu ódio
Encerrar os fãs da minha desgraça no alto do pódio
Alçá-los dependurados gritando por socorro
Enquanto eu, o vulcão do seu pessoal inferno, minha lava neles escorro

Amor divino não deveria ser com dejetos desperdiçado
Mas que posso fazer, se eu, lixo humano, não fui tampouco rejeitado
Mas eu tenho más notícias a respeito de minha pessoa:
Não sei se esse mesmo amor de mim por vocês, rejeitos, assim ressoa


Que me perdoe o Criador das regras desse jogo da vida
Mas não me preocupo de a esses alheios curar nenhuma ferida
Silenciem, parem de falar mesmo comigo, fracos insolentes
Assim asseguram meu aparte de os castrar sem meios comoventes

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