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domingo, 11 de setembro de 2016

Primeira Mente



Fora um espetáculo ensandecido de rosas esmagadas contra rochas da liberdade
Os temores e tremores do chão e das cortinas dos céus cantando com a morte dos falsos messias
Revoluções e reacionários temerão por aí afora atrás de uma saída fácil
Através dos estertores finais de uma agonizante nação de moribundos

Temerei eu a quem, jamais, fora de mim isso, não há nada a temer nunca para mim
Elogios de bandeirolas a meio mastro em forma de elegia aos salvadores da pátria falsificados
Mentiras escorrem como sangue de uma hemorragia fatal em nossos corações
Eis novamente Carlos Drummond perguntando "e agora José?" A festa acabou de novo
Reis, ditadores, presidentes, não temeremos nada, nada afora Ao que governa dos céus

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