Não há poesia aqui
Apenas frases desconexas e palavras perdidas
Fotocópias estenografias pinturas reflexos criptografados de mim
Sobrou pouco de descrição, talvez porque não consegui
No fundo sei que estamos sós
e só prolongo minha tristeza em insistir
Meus vícios me consomem pela falta que me faz de ter
Virtudes que se apagam talvez no crescer do descrer
O fim do túnel não sei se há, talvez esteja eu cavando um buraco negro
Eu sei que no final haverão respostas, não sei é se gostarei delas
Mas serão as melhores, as únicas, sendo a verdade, doendo ou não, valerá
Só temo que ela não seja nada igual ao que penso ou que anseio
Ainda anseio e Tu sabes bem o que é
Lamento muito não saber largar isso aí
Mas quem mandou me deixar incompleto? Agora peço, complete esse pobre projeto de alegria
"Sonhos não fazem promessas"
Quiçá eu prometa no fim desse monte de letras embaralhadas como eu
que não haverão sonhos meus que ficaram pra sempre apenas no reino de Morpheus
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