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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Erosão de um Homem


E se desvanece como pedras se desgastam ao vento
Pouco me importa agora o seu estúpido lamento
Meu valor é muito maior do que o pouco que você me relegou
Agora sofra sem ter o mais puro amor meu que você negou
Duvido que aches tão cedo, ou até algum dia
Alguém que cuidasse de seu jardim como eu sabia
Alguém que valorizasse quem você era por dentro e fora
Perdeu tudo nessa roleta-russa que você morreu, adeus, fui embora
Erosão de um sentimento em cinzas e pó
Eras "tão boa" a si mesma e vai terminar só
Por ignorar quaisquer sentimentos como uma criança mal crescida
Lenta morte em erosão é o que te restará nessa idiota vida
Se agride a teus olhos o que falo de dentro de meu coração
Vá se ferrar você e sua imbecil opinião!
Já sou ignorado a anos mesmo, nada do que eu falo dão valor
Então vão à merda com o valor e se escandalizem, por favor!
Esse poema não é de amor mesmo, é da minha erosão
Da areia movediça que sugou toda a minha afeição
Afeição por um alguém que nunca valeu nada
E que eu como estúpido, vejam que piada
Achei que poderia me fazer muito feliz
Que sorte pra mim, escapei por um triz
Sua criancice ultrapassou o limite do meu pensar
Num preciso mais ser idiota de te aguentar
 
Serei feliz com outra pessoa a qualquer momento
Já você... acho que do jeito que anda
Com essa sua estupidez, mente que te desanda
Sua erosão, sua solidão será seu completo e eterno tormento

[Nenhum pedido de desculpas a quem leu e não gostou]

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