Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Rebentação Marítima em Mim


As areias da Praia de Gaibú, saudades daquelas pedras grandiosas
O quebra-mar que se quebra e fragmenta aos poucos a cada onda
Vem, vão, vem, vão, nunca vem em vão nos vãos do meu coração

Deixar o amor de agora, será que ele resistirá como aqueles rochedos?
Viola a viola que viola toda ilação dessas censuras politicamente corretas e hipócritas
Não sou mais o mesmo, apenas mais do mesmo
Tanta gente defendendo as coisas mais absurdas usando como desculpa a "liberdade"
que tem horas que eu queria q suicídio não fosse pecado.
Viver cada dia mais não faz sentido em minha vida

Não sou um rochedo... mas deveria ser, para as intempéries desse mundo mau
Não quero ser um rochedo no meu coração... mas a vida tornou-me insensível mais do que deveria
O que mais me dói é lembrar do sorriso de serpente daqueles que viram minha derrota, minha queda
A diversão mais estúpida é aquela que sempre recai sobre as costas dos inocentes

Essas pedras que fazem meus versos se encobrirem do sangue que de mim escorre
Da dor que ninguém nunca vem e me socorre
Meus olhos gritam a cada olhar por misericórdia
O lacrimejar do meu rio de choros, ah sei que haverá um dia que secará
Essas rochas que formam minha muralha, um dia não irei mais sangrar, apenas comemorar

Comemorar o céu azul estrelado sobre essa rocha com você abraçada ao meu lado
 

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