Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Mais daquela amiga distante

Pessoas de longe me amam
Pessoas de perto me enganam

Meu erro
Numca comsegui corrijir

Eu só queria uma luz no meu mar
Eu só queria o sol, o som, tão sã, tão sá, sei lá

Não entendo absolutamente nada das palavras xenofobia, racismo, preconceito, quiçá pornografia
Tanta verborragia, hemorragia da minh'alma implorando por um torniquete a estancar minha dor tola

Sobrei                                     qual a ordem minha dessa vez.
            esperei           Não sei
                        viajei.

Desenterrei meu tesouro apenas para descobrir que saquearam meu baú
Você continua tão longe de mim, não há luz no fim do meu túnel
Pois o túnel tem milhas e milhas de extensão, morrerei antes de chegar no fim
Só os ratos se lembrarão de mim quando eu expirar aqui nesse labirinto mortal

Eu amei demais o nada, do nada não me restou cousa alguma para dizer "obrigado", de nada.
Continuo só, sempre no pó, ninguém tem dó, nem ré, nem nenhuma melodia ou canto fúnebre
que consiga dar tranquilidade a esse tolo que escreve esses versos já agonizando
Por saber que jamais será seu, jamais terá luz, jamais será sal, nem sá
Nessa salsa da vida eu dancei a cantarolar "laralaralaralaraaaa"

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