Gostaria de te elogiar sem ser pedante, redundante, grudento
Eu bem que tento
Mas sinto em nossa distância o meu tormento
Minha solidão é meu veneno diário, me faz errar mais que acertar
Me afasta de você demais da conta
Me faz sentir um lixo que não se dá conta de que assim jamais vai te conquistar
Nada me causa medo tanto quanto amizades que viram em mim paixões, possíveis amores
que morrerá sem nascer, um aborto, embrião estúpido em um pai que não encontrara
uma mãe para gestar tal vida, sem temores, assim o meu amor em óbito se declara
Como vampiros absorvem-me a alma, o sangue, o sentimento
Se esvai como hemorragia em meu fatal ferimento
Não mais eu, meu cântico de amor, só lamento
Não tenho mais conquistas, somente... relento
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