Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Soneto Irregular

Não mais amores da solidão perpétua
Pois o normal é a anormalidade
Não mais realizações belas da vida tua
Não há mais nenhuma verdade

As pessoas se isolam até sem querer
Empurram-nas àquela solidão
Ninguém sabe sair da prisão do ser
Tudo o que o sonho dizia "não"

É inverno, e os céus chorarão
Pelo frio que os tempos deixarão
Em nossos braços, a solidão

E se pra você é só tolo sofrer
O que meus versos vem aqui dizer
Então eu não tenho muito mais aqui a fazer com toda certeza devido a sua incompreensão eu não consigo sinceramente terminar essa frase ou tal verso de maneira conclusa e deveras prolixa, tão somente acabo por me perder em bilhares e trilhares e zilhares de palavras tolas e torpes e desnecessárias para conclusão de tão irregular soneto que há muito mandou as iludidas e ilusórias regras gregas, classicistas, arcadistas, parnasianas ou seja lá qual você ou alguém mais conserva imbecilmente invés de lembrar de conservar meu coração sofredor e caótico, tenho apenas como o meu nada niilista aqui ante seus sorrisos de minha palhaçada sem remuneração nesse circo de bobos-da-corte, sentarei minhas nádegas rindo de cada vez que a letra K é violada no mundo virtual para ilustrar uma sequencia de estrupícios sorrindo de sua desgraça a preço de nada, enfim, junte toda essa bobalhada num verso gigantesco, dadaísta, sem nexo nem regras e até faltando rimas coesões vírgulas sintaxe ortografia e pra não ser ignorante estética (ou seja, patética, rimam bem) e mando todo esse bando se...

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