Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

domingo, 24 de janeiro de 2016

Cálice de Ódio

 

Um câncer consumindo minhas veias
Amor desprezado mal curado que virou
Um ódio malcriado e afobado
Me devora e me faz bem, mas heim?

Viciante veneno consumido por mim
Me desfaz e destrói também
Mas eu gosto, socorro
Me tirem desse funil
Pois ele é bom dms
Mas é pior que eu
Mais forte que eu
Mais que eu
Eu morro
Mas não
Largo
esse
mal
de
m
i
m


Senhor, me ajude, me liberta
Alguns preferem apenas me julgar, dizer o que sou, mas nunca fui
Determinar por meus maus momentos que sou um monstro
O veredicto é certo, mas incertamente incorreto e inverossímil
Meu ódio é talvez infantil, vá lá, você dirá
Mas atos infantis as vezes veem como respostas a infantilidades alheias

Eu estou cansado>
O ódio do mundo, o ódio do meu coração
Nada disso junto vale um centavo sequer

Que o Senhor me faça mais forte que eu mesmo
Que me faça mais fraco para Ele fortalecer a Si em mim
Para que esse tumor odioso seja removido de mim para sempre
E esse cálice eu não beba nunca mais
E só possa em mim reinar amor para dar em todo lugar
Amor por mim, por vc que me lê, por quem nem sabe ler
Amor ao Criador do Amor, Amor ao Amor Vivo

"O ódio é o veneno que tomamos e esperamos que o outro morra".
- Autor Desconhecido


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