Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Sexteto de Doces
Quem ama e entende porque se ama, até o ódio ele paga com amor
Canções de 1998/1999 que relembram quando as rádios traziam esperança
Ao invés de decepções, maldições, promessas vãs, enrolações e imundícies
Me faz ter vontade de te chamar de querida, sim, de montão
O anseio de sentir lábios amorosos e abraços calorosos
Amor maior que o de amigo ou irmão, daquele que se aprende a cada capítulo
2016, e ainda há quem tente ser mais famoso que Jesus Cristo
Como ensinar sobre Deus ser nosso Pai, se nem pais conseguimos ser aos filhos?
Alguns ensinam a Santidade em cartilhas, imposições
Quando ela deveria ser tão natural em nós quanto o nascimento de uma macieira
Os frutos mais doces advém de quem deixou o Criador regar seu jardim sem ninguém forçar
Repara no terror desses olhos ante a incompreensão dos homens
Nenhum sorriso por você desfilar sua beleza externa e interna ante nós
Pois muitos se viciaram e estão embriagados pela futilidade de corpos nus
Isso realmente é assustador, os homens se entregando ao prazer temporário que nada aproveita
No teatro que eu tenho montado para viver o resto da minha vida atuando nele
Já paguei muitas vezes o papel de trouxa que de graça me deram
Pode estar certa: Não guardei esse papel inútil para uma rainha como você
"Se eu for ligar pro que que vão falar eu não faço nada"
Então, apago a luz, deixa a vida falar por mim e brilhar melhor que todos esses faróis desse mundo
Até sua cara de má é linda, mas prefiro te ver sorrindo comigo, é muito mais gostoso
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