Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Casa de Reboco e Retoque dos Lábios no Quintal
Vontade que me dá de cherar esse teu cangote
Piração de você, minha presa, ai tão perto
E eu como serpente sagaz doida pra dar o bote
Miserere Nobis, ficando na vontade e esperto
Pra cabar com essa seca de amores e paixões
Essa fechaçao de céu que vicia tudo na miséria
Dar fim nessa fome de beijos, rebimboca explosões
Anunciando que foi-se imbora a nossa querela
Num se acaba a crise dos corruPTos de plantão
E os jornais continuam a desgracença veicular
Mas num chora, beija esse lábio chei de paixão
Pra ter força pra essa doidera insana enfrentar
Cabar com a mágoa que rapou minha esperança
Ôxe, e num é que dá pra gente, oh gente, acordar
O sol num morreu, não pra sempre, minha criança
Inda tem luz pra nós jantar, pra nós andar, pra nos amar
Prepara um banho de cheiro nesse nosso salão
Pro rastapé pisotiar esse fulô, esse nosso dissabor
Vem, e vamo ver a divina criação, oh coração
Cabar com nossa inimiga solidão, nossa velha dor
Cabousse!
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