Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Poetizia Mega-Power-Trans



(Subtítulo: Projecto 2006.0 de Sete de Augustus pelo senhor daqui do papel, João Dias Johnny)

I - A Unha do Pé do Homo Faber
(07/08)
Passa amanhã!
Eu grito sem valor
Força per capita nula
Status anti-quo
Laboratores
que nada têm
Apenas a dor de si
Jogadores de bicho
Será que vai dar
1176 na cabeça?
Eu jogaria 1936
O ano da cobra
Hum.. o que teria nesse ano
Sei que um ano depois
ou será que são two?
Guernica foi pintada
com tintas de bombardeio
Por isso é que se diz
que o homo faber
Não é o homo sapiens.
Em Paris vimos revoltas
Ano passado a Conde da Boa Vista
Teve à vista dela uma má vista
A "politícia" pagou à vista
O preço de R$ 1,65 o vale "A"
(E quem diria... quiçá 2015 sejam 2,45)
Cálculos renais me dão
os tais cálculos ideais
que me fornecem o Ibope
E o cálculo integral
matem a matemática,
mas não me matem
O MEC poderia ser chamado
de Merda Educativa Completa
E é por isso tudo que o Faber não é Sapiens 



II - Verde-musgo Pulsante 

Poeira e pó
Tudo é tão igual
Mas não vejo em nós isto
"O que é isto?"
My smile is a scarecrow
E me disseram que morri
Que tinha parado de ser um aedo
Mas um trovador não se cansa
Jamais morrerá!
"Punição para os punis!"
ou para o Cedro do Líbano
Pelos poderes do sangue negro
Morticínio escorre
Corremos a-toa (à toa)
Quando eu ouvi falar "Greenpeace"
Ah! Lembrei da paz
A paz que teus olhos me trazem
Verde, ver de novo você
Você me ver de novo
Clarificar-me com your eyes
que só não me ofuscam tanto
quanto The Shine of Jesus
But, yeah, your eyes have light
Você é diferente
O que será que existe
na tua mega-power-trans amizade
que me é mui amiga
A paz de teus olhos
é diferente da "paz vermelha"
FIRE ON THE CANNONS!
O disparate do disparo de uma ogiva nuclear
mas você ainda me faz poetizar
Flui em mim o manto de teus cabelos
Teu desafio me desafia
Abriu o sinal verde
Queria absorver tua clorofila
Você atrai e emana a luz
Entramos em ponto de fusão
Já não mais discirno o que do que não é que
Os porquês se destroem
Não vi de cima do monte das Oliveiras
mas tuas olivas são belas
Profummun que viaja
das narinas, escala no cérebro, gol no coração
E aí volto a indagar
Sei que pouco sapiens sou
mas te sei de maneira tal
Que nem sei pr'onde ir
Uáaaaa! Que Sono!
Até amanhã, se Deus quiser
E talvez volte a te ver


III - Intermission

SENHORAS E SENHORES:
Pisca o terror dentro de nós
O amanhã talvez vá morrer
Como eu também possa ter esse fim
mas não é o fim
Nem pra mim nem pra ninguém
Ou será? Ou não seremos mais?
Molhada a mão do Pillatus
Deixaremos o resto pra tomorrow


IV - Um novo drama
(08/08)
Voltei
Aqui no ônibus
Sem muita novidade
Ah! Amanhã meu pai faz 52
E eu tenho quase nada
para lhe ofertar
Sonorizador... tritritritritri
 O que tenho eu aqui?
Escutando estas coisas
Com cheiro de fezes
Oxe gente!
Nada no cinema hoje
Nenhum drama no teatro
O coliseu está vazio
Os leões estão mortos
As diversões são nulas
Cassetes no Planeta
Quem vai me fazer rir?
ou chorar realmente de emoção?
Hoje o dia não quer acabar
Hoje eu quero comer uvas
mas quem mas dará?
Sede, tenho
Morte, ela um dia vem
Vida, quem pra sempre tem?
Coisas que vi dentro de Deus
e nem sempre dentro de nós
Aos trancos e barrancos
mortos, talvez estaremos
será que a vida conheceremos?
_______Trailer________
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V - A Quinta Cruzada

...Hum
Vejo os cavalos correndo
Seria o apocalipse?
Nos gibis seria o Apokolips...


VI - WWW
 (09/08)
Eu sou gracioso
Eu amo o amor
Te amo sem saber porque
Ou o que me faz necessitar
Ao lado vozes
Algumas tão vazias
que nada acrescentam
ao aniversário do meu pai
mas não importa
Permaneço te admirando
Anteontem mandei uma mensagem
O celular teu anunciou minha chegada
Ha! Ha! Ha!
"Que amigo vc, hein?"
Brincar é nessas sadio
Um contacto de alegria
Assim faz os lábios:
 ͜ 
Pensai então
na beleza da rara dionéia
Donzela, "que apesar de assassina"
permanece bela
Sonhai...
com a bonitez
da "libertas" aqui conosco
Onde você vai estar hoje?
Perigo! Meu alarme cardíaco
Me alarma pra cautelar-me
Se a pena vale te buscar
Se a luz é bom de olhar
Aquela luz verde, green
A minha peace natural
Oh! Deus, me mostra, pois
Se estes versos são loucura
insanidade total
A imperfection, I
A ingaia science
A indigna Humanis
O espécime eu
Eu também eu
Eu busquei não ser nulo
mas o que é isso?
Mas uma coisa é certa (ou incerta)
Eu te gusto mucho
Deixei de ser o macabro
e, não sou nulo
Você, te ver você
graças a você
Posso ver
Não fosse Deus em 1º
E vc tb
Quem eu era então?
O macabro, bizarro, bizonho
Opa, bizarro: 1 - Pessoa legal
(Dicionário Aurélio)
Será que vai dar praia?
Lá em pracinha às 21?
Você é uma "mores" pra mim
Uma regra sacra
Um tesouro diferente
Será esmeralda em extinção?
Uma flor "inacessível"
Mas quer doa ou não
Eu tentarei te acessar
Não importa as horas que gastarei
Vou em todas as homepages
Não interessa
Vou te buscar
mas calma.. baby...
Vamos esperar mais um pouco
Deus tem o tempo certo pra tudo
e todos temos que esperar
Grande Eclesiastes 3.1
Fala pouco e tudo
Então paciente buscarei a Deus
No tempo certo Ele dará uma luz maior
Manda
Manda
Vamos caminhar com Ele
(...)


VII - E...  


Você acredita em
ponto final?
Eu não...

Poema escrito entre 07 e 09 de agosto de 2006. As partes sublinhadas foram acréscimos feitos posteriormente.  Homenagem ao amigo Mário Julião, que acompanhou a elaboração desse épico e me deu o apelido jocoso de "o vomitador de versos" (risos).

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