Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Desabraços


Infausto, nefasto
Devastadora tempestade desatinada
Descabimento, Desalentamento
Será que cê num vê que eu num me divirto com isso?

É tanto lengo lengo, nenhum pingo de dengo
delengo tengo e desmantelos afins
Nesse circo de um monte de atrações não sei sorrir
Porque o bobo-da-corte dessa rainha sou eu

Teus dez abraços que tu me deu a vida toda
Num valeu nem por um beijo escarrado de Judas
Desabraça, desembaraça-me, desgraça de mim mesmo
Pára de tornar minhas noites em desagravo

Tua fotografia tão bela não esconde de minhas vistas
O que minha mente fotografou de imundo de suas palavras
Suas ações cantadas e decantadas em soluções suicidas
Seu próprio veneno ainda irá te liquidar

Infantil... fugistes do jardim-de-infância
E deixou seus brinquedos e suas bonequinhas por lá
Não sou um boneco de massa de modelar
Que você esmaga e pisa quando te dá vontade

Minha cabeleira inteira se atemoriza quando lembra do seu nome
Esquisito igual você é
Como um louco corredor embriagado em plena Conde da Boa Vista
Você corre louca mente nas suas soluções psicóticas

Psicopaticamente sociopata, pata após pata a pata choca
Rodopia relampia esse pião doido
Gira gira, nunca sai do canto
Você tonta e gira cai e morre ai sozinha

No piar da coruja e no gorjear do corvo à noite
O enterro da tua última quimera precede o teu
Solitária rosa que se achava tão melhor nesse jardim
Secou e rapidamente arrancada assim foi

Cicatrizes e marcas você deixou na minha tez
Mas ao menos de vez eu me livrei de suas correntes
Você, tão estúpida, pensou em até mesmo me decepcionar
Agindo como o que? Uma daquelas mulheres da Praça do Diário?

Prostituta mentalidade que me dá pena
Você não cresce, não floresce, apenas espinhos você produz
Ainda irás te furar tão dolorosamente
Que teus desejos serão empalados totalmente

Burra
Como minha paixão foi tão, burra
Sabe o que é pior?
É que você tinha a Mega-Sena premiada e picotou em confetes

Jogou ao vento o amor da sua vida
Nunca mais vai encontrar um alguém tão doido por você assim
Capaz de fazer coisas tão legais por você sem nem pestanejar
E empestou todas as esperanças de meu ser com lixo

Até suas amigas devem ficar chocadas com sua insensatez
Desfaçatez de ser tão apedeuta, tão acéfala, tão mentecapta
Escapuli de tuas presas, víbora magricela
Pois minha sagacidade de serpente é maior que você

Meus elogios pra você não valeram uma nota de 3 contos
Do meu ponto de vista, desconto o teu conto de fadas
Bruxa que morre no fim, como sempre, final infeliz
The End pra nós dois, graças a Deus, cabou de vez

Um poema tão grande
Pra um verme tão minúsculo como você
Onde que eu tava com a cabeça?
Você não merece sequer duas palavras: MORRA SOZINHA!

(Inté porque você é tão burra e nem valor me dá que nem vai ler essa merda mesmo...)

Nota: O poeta chegou a pensar em colocar "sequer três palavras", mas a expressão que iria sair não seria das mais poéticas...

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