Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

domingo, 13 de dezembro de 2015

Negata



Negata
Negritude em seus olhos, seu corpo
Gata
Gatuno queria ser eu e raptar seu coração

Negata
Negastes meu zelo por teu modo de agir
Como gata arredia
Se alisa em minhas pernas e foge e arranha e despreza

Gata Preta
Que azar o meu, azar o seu
Cruzar no meu caminho e estragar tudo ao redor
Sem dó

Negado
Meu coração não é gado para ser abatido
Pelas suas negras intenções
De assaltar meus sentimentos e me escravizar

Nem, gata
Tão bela, tão tola, tão perdida e fechada
Teu coração não quer ser conquistado
Nem saqueado, Mulher-Gato que roubas esperanças

No, cat
Nocaute não conseguirás nunca mais sobre mim
Vá ciscar em sua caixa de areia
E torcer pra suas sete vidas não se perderem em vão

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